Duo
Bico de Pena

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“Um grande desafio para quem faz música é escrever para um duo de instrumentos melódicos como esta combinação de flauta e violoncelo. (...) 

Também para o instrumentista é uma situação difícil, onde fica completamente exposto todo o tempo, exigindo-se o máximo de sua técnica e sensibilidade.

O BICO-DE-PENA dá conta de todas essas dificuldades com maestria, reunindo um repertório de escrita muito bem elaborada com interpretações de altíssimo nível. (...)”

Encarte do CD “O Som da Demo”, produzido pelo SESC

 (NELSON AYRES)

 

“A união de dois instrumentos tão distintos e não harmonizadores faz deste duo, no mínimo, um encontro curioso e exótico. Muito além disso, a sonoridade produzida e o casamento perfeito, que um duo sempre deve ter, em excelentes arranjos, preenchem com sensibilidade e virtuosismo todos os espaços destinados à harmonia.”

Encarte do CD “O Som da Demo”, produzido pelo SESC

 (LUIZ BUENO, do DUO FEL)

 

“(...) o duo BICO-DE-PENA fez apresentação primorosa (...)

A submissão de peças de Jobim (Luíza), Edu Lobo (Valsa Brasileira), Gismonti (Karatê) e outras às características não harmônicas da flauta e do violoncelo é coisa de um grau de dificuldade que só dois grandes músicos ousariam com êxito. Alternando-se nos solos e contracantos, sugerindo os acordes e as intenções harmônicas nos sutis bordados dos dois instrumentos, o BICO-DE-PENA foi original e deslumbrante. (...)”

O ESTADO DE SÃO PAULO - (MAURO DIAS)

 

“Semifinalista  do I Prêmio Visa de Música Popular Brasileira, o  duo BICO-DE-PENA é formado por Angelique Camargo (violoncelo) e Renato Camargo (flauta, piccolo e arranjos). São músicos de formação erudita e sensibilidade para interpretar a música popular, feito nem sempre alcançado pelos músicos clássicos. Este é o seu primeiro disco (...) são impressionantes a leitura e a interpretação de Eu te Amo. (...) Atenção para a canção que Renato Camargo dedica à sua partner, Angelique.”

O ESTADO DE SÃO PAULO - (MAURO DIAS)

 

“Melhor  do que ninguém, é o próprio Renato Camargo que define o teor do disco: ‘Trata-se de um trabalho híbrido, uma releitura da música popular brasileira sob a luz da música erudita, apresentada sob o formato de música de câmara.’  O CD é bem isso e mais que isso. Porque, além de navegar por entre essas duas linhas musicais distintas com muita perícia, propõe-se como um espaço musical relativizado e, entretanto, agradável. 

(...)

O óbvio seria esperar que o instrumento mais agudo, a flauta, se encarregasse dos solos, com o apoio do instrumento mais grave, o violoncelo. Mas os arranjos fogem disso, entregando a ambos partes de igual importância. O resultado é um fino intrincado jogo polifônico que, além de enunciar os temas escolhidos, voa através de improvisos inspirados.

Os arranjos fazem múltiplas referências musicais. (...) Em outras mãos, esses ingredientes poderiam resultar em uma mera salada. Mas não é o que acontece com a intervenção do BICO-DE-PENA: aí tudo soa ajustado e harmonioso, ainda que várias vezes surpreendente. E é assim que Entre Linhas resultou em algo tão prazeroso de ser ouvido.”

JORNAL DA TARDE - (J. J. DE MORAES)